A Kodak foi fundada em 1880. Em meados de 1970, abocanhava aproximadamente 90% do mercado de filmagem e 85% do mercado de vendas de câmeras. Na década de 1980 se tornou uma das dez marcas mais valiosas do mundo em valor de mercado. Em 1996, atingiu U$16 bilhões em receita.
Em 2012, declarou falência.
Como isso ocorreu? E o que podemos aprender?
O maior aprendizado que eu tiro é: sempre devemos evoluir e estar atentos as novidades do mercado.
O advento da câmera digital, em meados da década de 90, já mostrou que a Kodak teria problemas pela frente. Por uma única razão: eles sabiam que essa tecnologia estava surgindo – e não fizeram nada.
Pasmem, a Kodak inclusive inventou a câmera digital em 1975. Eles ficaram quietos e não divulgaram/agiram.
Em 1981, o chefe de inteligência de mercado da Kodak declarou: “Enquanto é verdade que as câmeras digitais tem o potencial de substituir o filme plástico, isso só acontecerá no mínimo em 10 anos e nós temos tempo para se preparar.”
De fato, em meados de 1990, as câmeras digitais decolaram. Entretanto, a Kodak ficou estacionada, não lançou no mercado nenhuma câmera digital que fizesse frente à empresas novas no mercado, mesmo sabendo que esse era o futuro.
A Kodak só entrou seriamente pro mercado de câmeras digitais no início dos anos 2000. Foi tarde demais. O mercado já tinha decolado e outras marcas conquistado milhões de clientes.
Em comparação, sua maior concorrente, a Fujifilm, viu a oportunidade anteriormente, abraçou as câmeras digitais anos antes e diversificou seus negócios. Hoje é uma potência.
Certamente, seja qual for o seu ramo, esteja pronto pra se reinventar, evoluir, buscar a próxima tecnologia. Pense em 10 à 20 anos, nunca no próximo ano somente.
